Este foi o segundo dossiê de intolerâncias visíveis e invisíveis na internet. Nesta edição, comparamos as mais importantes métricas e diferenças de 2016 para 2017, além de adicionar um novo fator importante: os influenciadores. Nas redes sociais, no fim das contas, o que mais importa são os influenciadores. Seja um muito importante com milhões de seguidores ou um usuário comum com algumas dezenas ou centenas de amigos/seguidores, todos têm sua importância e responsabilidade na hora de compartilhar ou comentar alguma coisa no mundo cibernético.

Os dossiês (2016 e 2017) foram produzidos pelo mesmo período de tempo, mas ainda assim os resultados são diferentes, muito por conta da característica principal das redes sociais: sua efemeridade. No volume de 2016, constatamos grande embate nas redes sobre política, por conta do período tenso da política nacional, com a possibilidade de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, entre outros fatores, o que não se repetiu no de 2017, com um volume de menções muito inferior. Ainda assim, os dossiês refletem a realidade das redes sociais, pelo menos no momento da análise. Mesmo com números diferentes, os percentuais de intolerância continuam predominantemente negativos, o que mostra um ambiente em que o ódio e o preconceito continuam em alta.

Visando conscientizar as pessoas, e mudar esse cenário, o Comunica Que Muda persiste, incentivando o debate sobre assuntos importantes para a sociedade, através de conteúdo digital, palatável e inovador. Isso porque acreditamos que só existe uma maneira de mudar o panorama intolerante, não só das redes, mas em toda a nossa sociedade: com muito diálogo.